Esta pequena história que acabamos de contar é mais comum do que podemos imaginar. Muitas pessoas sofrem deste transtorno de ansiedade e vivem sozinhas, sem ajuda de parentes, amigos e sem ajuda profissional. Um aumento nos casos de ataque de pânico foi relatado em jovens entre 15 e 25 anos de idade, sendo as mulheres as principais afetadas.,
o que é um ataque de pânico
um ataque de pânico é aquela crise em que a pessoa experimenta altos níveis de angústia e ansiedade com intensos pensamentos assustadores de que algo sério pode ocorrer.,
como Shirley Trickett (2009) indica em seu livro “como superar ataques de pânico” as crises de pânico são definidas como “uma resposta agravada contra um medo irracional”
atualmente a origem desse transtorno de ansiedade não é conhecida com certeza, embora existam alguns estudos onde se sugere que certas características genéticas desempenham um papel importante no desenvolvimento desses ataques. Tais pesquisas não gozam de unanimidade entre a comunidade científica, pois há vozes que advertem de outros fatores como precursores das crises.,nos dos sintomas que uma pessoa apresenta quando sofre de um ataque de pânico:
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medo
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perplexidade
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tonturas
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dor no peito
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formigueiros no corpo
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confusão
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taquicardia
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tremores
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sensações de asfixia
os ataques de pânico não podem ser previstos pois não há Hora, data ou local em que possam se manifestar, resultando em uma modificação na vida social, laboral e familiar da pessoa que o sofre dado seu caráter espontâneo.,
muitas pessoas apenas com a lembrança de algum ataque que experimentaram no passado podem se sugerir ao ponto de desenvolver outro ataque ansioso. Outras vivem o dia a dia com uma excessiva preocupação por sofrer algum ataque a qualquer momento, trazendo isto à sua vida um sofrimento psicológico e emocional permanente. E também há pessoas que, felizmente, não atribuem importância excessiva a esses episódios e levam uma vida totalmente normal.,
Diagnóstico
o diagnóstico deve ser realizado por profissionais, tanto em especialidade médica como psicológica, descartando qualquer anormalidade somática que possa resultar em transtorno de ansiedade (revisão médica total), ou que exista algum tipo de medicamento ou substância psicotrópica que a pessoa consuma e que desencadeie em um ataque de pânico.,
uma vez terminado o processo médico e descartadas todas as causas acima, será responsabilidade do profissional de saúde mental avaliar a pessoa e avisar se cumpre os indicadores para diagnosticar o caso como um ataque de pânico.
tratamento
Existem dois tipos de tratamento para as crises de ansiedade, podendo combinar-se ambas:
a) Farmacológico: tratamento com ansiolíticos e antidepressivos, obviamente sob prescrição médica., Apenas um psiquiatra está autorizado a prescrever que tipo de medicamentos e durante Que período A dose do medicamento será administrada.
B) Psicoterapia: no que diz respeito à terapia psicológica, algumas escolas, como a terapia cognitivo-comportamental, relataram grande eficácia nesses tipos de casos. O psicólogo poderá prover um plano de intervenção com o paciente onde se lhe sugira diferentes formas de enfrentar uma crise de pânico e enfrentar qualquer situação temida por parte do paciente com ferramentas e recursos para minimizar a ansiedade.,
Para obter melhores resultados, uma combinação dos dois tratamentos é ideal e o mais recomendado. Alguns profissionais recomendam outros tipos de técnicas que podem complementar o tratamento, mesmo que escapem do campo científico podem ser consideradas se o paciente encontra gosto em praticá-las como são yoga, meditação, etc.
O apoio emocional que se pode dar a uma pessoa que esteja passando por esses tipos de casos sempre será importante., Como Sigmund Freud dizia:”a ciência moderna não produziu um medicamento tranquilizador tão eficaz quanto palavras de bom grado”.